sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A carta

Não vivemos num mar de rosas, e PRECISAMOS lutar contra a percepção generalizada de que vivemos num mar de merda. Nem tanto ao céu, nem tanto a terra. Aprender com o passado, em vez de esquecê-lo. Enfrentar e ajudar a mudar a realidade, em vez de ficar sofrendo com nossa incompetência e lançando a culpa nos outros. E MUDAR o futuro em vez de aceitá-lo. Quando a gente aprende a valorizar nossas conquistas, talvez descubramos que o destino do Brasil não é traçado por Klebers, por miseráveis nem por ladrões. É traçado por brasileiros que acreditam que podem construir e viver um Brasil muito melhor. Temos de reagir de alguma forma contra a imagem que nos é passada diariamente de que somos SÓ miseráveis , incompetentes, ladrões ou corruptos. Não conheço nenhum time que ganha jogo sem estar motivado ou acreditando que é composto de gente despreparada. E é isso que a mediocridade quer que sejamos: fracos, ignorantes e incapazes de gerenciar nosso destino. Não acho que seja um complô. Acho que é BURRICE mesmo. E acabar com a burrice faz parte da missão de quem ainda vê ESPERANÇA neste mar de mediocridade que querem que nosso país pareça. Vocês já pararam pra pensar que mesmo raciocínio, sobre quem é o mais espertinho, o mais engraçadinho, o mais pobrezinho, que elegeu o tal Kleber ou o Dhomini no Big Brother Brasil, elegeu o Presidente da República? Não é assustador?
Tenho discutido a respeito da nossa nação com pessoas que têm alguma influência e que SE IMPORTAM com os destinos do país e não têm tempo a perder jogando a culpa nos "poderosos". Gente que, como eu, incomoda-se em viver em um país de derrotados e de quente que odeia quem teima em ver ESPERANÇA onde os medíocres vêem complôs, maquiavelismos e maldade.
Mudar o sistema, só estando DENTRO dele. Falando a respeito, escrevendo, publicando e discutindo. Sem medo de expressar sua indignação contra aqueles que querem manipular a realidade. Cortem esse papo de manés pouco favorecidos e incapazes. Juntem-se às pessoas que estão preocupadas em mudar o país, e preocupem-se menos com o status dos que se propõem a discutir o assunto e mais em entender os textos que lêem.

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